Os advogados que defendem Mauro Hoffmann, sócio da Kiss e réu no processo criminal sobre o incêndio na boate, pediram vistas aos inquéritos em andamento na Delegacia Regional e, com isso, adiaram o depoimento do empresário marcado para esta quarta-feira.
Mauro falaria sobre duas investigações em andamento que devem ser concluídas e remetidas à Justiça até o final deste mês. Com o adiamento, segundo o delegado Sandro Meinerz, uma nova data será agendada.
Um dos inquéritos trata sobre possíveis irregularidades por parte da casa noturna para a obtenção de licenças junto à prefeitura e o outro sobre suposto crime ambiental por parte da boate. O último é o que está mais adiantado _ em fase de relatório que será encaminhado ao Ministério Público.
Segundo a polícia, foi constatado que a boate emitia som acima do volume permitido, cometendo crime ambiental de poluição sonora. O inquérito resultará em indiciamentos, mas a informação de quais e quantas pessoas serão responsabilizadas não foi divulgada.
Para concluir o outro inquérito, sobre possível fraude em documentos, ainda devem ser ouvidos servidores municipais.
No dia 26 de novembro, o outro sócio da casa noturna, Elissandro Spohr, o Kiko, compareceu ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre, para o que deveria ser um novo depoimento à Polícia Civil, mas se calou. Marlene Callegaro e Ângela Callegaro, mãe e irmã dele, respectivamente, também se apresentaram e, da mesma forma, reservaram-se ao direito de não dar declarações.